Na semana passada publicamos aqui no portal Cabeleireiros.com a primeira parte de um especial sobre um dos problemas capilares mais comuns entre os brasileiros: a caspa. Estima-se que atualmente, 40% da população sofra com este mal, ainda com causas e efeitos desconhecidos por muita gente.

Para tirar as principais dúvidas sobre o assunto, a dermatologista Denise Steiner, consultora da P&G, aponta como mito ou verdade algumas “teorias” muito populares a respeito da caspa. A última parte deste especial você confere na semana que vem.

Caspa

Produtos que possuem o mesmo ingrediente ativo agem da mesma forma. 
Mito. Especialistas concordam que a biodisponibilidade dos princípios ativos é extremamente importante para aumentar a eficácia de um tratamento. O Piritionato de Zinco, por exemplo, tem sua funcionalidade otimizada quando é acrescido ao xampu em um formato exclusivo de partícula que se deposita em placas no couro cabeludo. Nesse caso, ele cobre toda a superfície do couro cabeludo (permitindo maior retenção do princípio ativo no enxágue e entre as lavagens), aumentando sua biodisponibilidade na região.

A caspa é contagiosa.
Mito.
De acordo com a Denise Steiner, a caspa não é contagiosa, pois o surgimento da condição depende da predisposição individual e de outros fatores combinados (estresse, cansaço, mudança de temperatura, excesso de oleosidade). Ainda que a quantidade do fungo Malassezia globosa esteja aumentada nas pessoas com caspa, ele não é transmitido de uma pessoa para outra.

Qualquer descamação no couro cabeludo é sinal de caspa.
Mito.
A caspa está associada diretamente à atividade do fungo Malassezia globosa. Uma descamação no couro cabeludo pode ser sinal de ressecamento (desidratação) ou de outras condições de saúde, tais como  dermatite de contato, lúpus eritematoso e micose de couro cabeludo, entre outros. Na dúvida, o melhor a fazer é procurar um dermatologista.

Se eu não tratar a caspa, ela se transforma em dermatite seborreica.
Mito.
Caspa é a manifestação mínima da dermatite seborreica no couro cabeludo. A caspa não tratada pode piorar e aumentar a inflamação da região.

A caspa pode gerar calvície.
Depende.
A caspa não é responsável pela calvície. A calvície está associada à predisposição genética. No entanto, a inflamação constante do couro cabeludo, como a provocada pela caspa, coopera para o agravamento da calvície.

Lavar a cabeça todos os dias pode causar caspa.
Mito.
Apesar de a caspa ser um distúrbio conhecido há anos, suas causas não são 100% claras. Os especialistas observaram, porém, três fatores principais que podem facilitar a presença da doença, como: suscetibilidade genética (ou seja, uma tendência congênita de a pele ter uma resposta inflamatória no couro cabeludo), sebo (óleos presentes naturalmente e que servem de “alimento” ao fungo causador da caspa) e o fungo propriamente dito, o Malassezia globosa, que se desenvolve nas condições favoráveis. Além dessas, outras condições prováveis para desencadear o aparecimento da caspa são alterações hormonais, estresse, clima seco, e mudanças bruscas de temperatura. “No entanto, lavar a cabeça diariamente ajuda na remoção de agentes poluidores e da oleosidade, fatores que contribuem para o surgimento da caspa. Por isso a recomendação é que  as pessoas evitem tomar banhos muito quentes e enxuguem-se bem antes de se vestir, pois a umidade facilita o desenvolvimento do problema”, afirma Denise.

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